Muitas plantas, animais e outros organismos são originários de outros territórios, tendo sido introduzidos acidentalmente ou importados pelos seus benefícios socioeconómicos, estéticos ou ambientais. As espécies “vindas de fora” são chamadas de exóticas (do grego exotikós, “de fora”), em contraponto com as espécies originárias do nosso território, denominadas nativas ou autóctones.
Grande parte das plantas exóticas fica limitada ao seu local de introdução, não havendo regeneração natural ou expansão, como as tílias (Tilia spp.) ou os abetos (Abies spp.). Outras conseguem estabelecer-se no novo habitat e formar populações estáveis sem intervenção humana. Ao longo do tempo conseguem adaptar-se às novas condições, mantendo-se em equilíbrio: são chamadas plantas exóticas naturalizadas, como é o caso da alfarrobeira (Ceratonia siliqua L.) ou da olaia (Cercis siliquastrum L.).