O Programa Floresta Comum abriu uma nova época de oferta de árvores e arbustos para plantação por entidades públicas e baldios que atuem nas áreas das florestas, conservação da natureza e recuperação da biodiversidade, e por projetos educativos e de parques urbanos. As candidaturas terminam a 30 de setembro de 2024.
A oferta de árvores e arbustos é exclusiva para dois tipos de projetos – promovidos por entidades públicas ou gestoras de baldios, por um lado, e associados a iniciativas educativas ou de parques urbanos em conjunto com autarquias, por outro – e contempla mais de 40 espécies florestais e agroflorestais, incluindo várias árvores e arbustos valorizados pelos seus frutos e até mesmo algumas espécies raras e protegidas.
No total estão disponíveis mais de 90 mil exemplares, na maioria, de espécies autóctones, desde o azevinho (Ilex aquifolium) ao sabugueiro (Sambucus nigra), rosmaninho (Lavandula stoechas) e teixo (Taxus baccata), passando por vários carvalhos (Quercus spp.), incluindo o sobreiro (Quercus suber) e a azinheira (Quercus rotundifolia), pelo castanheiro (Castanea sativa), pinheiro-manso (Pinus pinaster) e ulmeiro (Ulmus minor).
As opções são muitas, mas antes de escolher importa ter em consideração as características da zona onde decorrem os projetos, para que a seleção recaia em espécies de arbustos e árvores bem-adaptadas ao local e clima em causa.
Todas estas plantas são produzidas em quatro viveiros do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ou viveiros associados), entidade responsável pelo Programa Floresta Comum. Amarante, Malcata, Valverde e Monte Gordo são as localizações dos viveiros, aos quais os candidatos que virem aprovados os seus projetos irão levantar as suas plantas.
Saiba mais detalhes sobre a lista de espécies, quantidades e os viveiros onde estão disponíveis.
Na maioria, estas plantas integram a chamada “Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones”, que procede anualmente à oferta de árvores e arbustos para o projeto “Floresta Comum”, criado para valorizar a floresta nacional e as suas espécies, assim como para apoiar a recuperação e conservação da biodiversidade.
O objetivo é que a plantação decorra na campanha 2024-25, isto é, entre o outono de 2024 e a primavera de 2025, período em que existem geralmente em Portugal as condições mais adequadas para a instalação de zonas arborizadas e florestais.
Saiba mais sobre a melhor época para plantar árvores e arbustos.