Tema
E se pudesse descobrir, a poucos quilómetros da sua cidade, recantos de elevado valor natural e paisagístico? Esta é a nossa proposta: percursos pedestres em zonas florestais nas proximidades de vários centros urbanos, do Alto Douro ao Algarve. A pé e sem pressas, caminhe por trilhos repletos de história, sombra e património natural.
Numa região em que a floresta é Património Mundial, caminhar pelas levadas da Madeira é uma forma única de descobrir uma natureza exuberante, onde persiste a mais extensa floresta Laurissilva das ilhas atlânticas, testemunho da natureza ancestral da região.
Acordar sob um teto de ramos e folhas, iluminado pelos primeiros raios de sol. Este é o cenário ideal para desconfinar na natureza. Do Minho ao Algarve, tome nota de algumas sugestões de casas na árvore, para dormir no meio da floresta e partir à descoberta do nosso património natural.
É perto de Ermelo que fica uma das mais imponentes cascatas portuguesas. Conhecidas como Fisgas de Ermelo, são um abismo moldado pela força da água e do tempo, em pleno Parque Nacional do Alvão, uma área protegida, rica em diversidade de paisagem e vida, que atravessa os concelhos de Mondim de Basto e Vila Real.
Símbolo da castanha na região beirã, estima-se que o gigante Castanheiro de Guilhafonso conte mais de 500 anos de história. Resultado da junção de dois castanheiros, a árvore foi recuperada há cerca de seis anos, quando corria o risco de secar. Em 2020 foi proposta para o concurso Árvore do Ano 2021.
Chamam-lhe pinheiro marítimo, mas é na verdade um pinheiro-bravo (Pinus pinaster Aiton) igual a tantos outros. Por nascerem junto ao oceano, estes pinheiros foram “dobrados” pela teimosia dos ventos e sal marinhos, que os forçaram a crescer junto ao solo, em emaranhados ondulantes que lembram serpentes.