Modelo de reabilitação de ecossistemas para as zonas semiáridas do sudeste de Portugal
A NUT2 Baixo Alentejo, que compreende 13 concelhos – entre os quais Beja, Mértola e Serpa -, apresenta 38% do seu território com suscetibilidade crítica à desertificação, 35% muito elevada e 21% elevada (e apenas 5% moderada e 1% reduzida). Já na margem esquerda do Guadiana, os valores sobem quase aos 100%, com 96% da área suscetível à desertificação (32% crítica, 37% muito elevada e 27% elevada). Em consequência, os solos desta região têm vindo a degradar-se nos últimos anos e os sistemas agroflorestais mediterrânicos típicos desta zona (que integram o sobreiro e a azinheira) encontram-se em estado de vulnerabilidade.
Objetivos:
Combater a desertificação através da rearborização e de ações que promovam o aumento da fixação de carbono e de nutrientes no solo em quatro áreas de intervenção:
– o Centro de Estudos e Sensibilização Ambiental do Monte do Vento e a Herdade de Vale Formoso – ambos inseridos no Parque Natural do Vale do Guadiana
– o Parque Biológico da Cabeça Gorda e o Perímetro Florestal de Barrancos – áreas de elevado Risco de Erosão Hídrica, inseridas na Reserva Ecológica Nacional.
Equipa
Dinamizado pela ADPM – Associação da Defesa do Património de Mértola, tem como parceiros a FCUL – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a NOVA-FCSH – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a Câmara Municipal de Barrancos e a Junta de Freguesia de Cabeça Gorda.