É preciso que os nossos alunos conheçam as florestas portuguesas, tanto a sua localização geográfica, como o que dela recebemos e ainda a sua importância histórica e cultural em cada região do país. Este conhecimento ajuda-os a reconhecer o seu valor e a importância de respeitar a floresta.
O planeamento integrado da paisagem, com compartimentação em parcelas florestais que permitam obter uma produção anual constante e que considerem a introdução de novas espécies nas parcelas em final de ciclo, contribui para uma floresta mais diversa, sustentável e resiliente.
As nossas comunidades e sociedades tiveram uma relação emotiva com a floresta, logo desde o “início dos tempos”. A floresta era um lugar escuro, perigoso, encantado e desconhecido. Dessas paisagens vinham ladrões, bandidos, criaturas mitológicas, quer boas quer “menos boas”, feras e bestas maléficas.
Desde 2012 que, na freguesia de Tresminas, terra com tradição mineira do concelho de Vila Pouca de Aguiar, existe um grupo de resineiros a percorrer os pinhais locais para aproveitar o “ouro branco” ali existente. Além do emprego e valor gerado por esta matéria-prima natural e com procura crescente, a resinagem está a apoiar a gestão da floresta e a prevenção de incêndios.
As florestas são espaços privilegiados para a educação ambiental: laboratórios vivos que podem complementar programas escolares, com abordagens experimentais e de imersão. É este o objetivo da Floresta do Saber, um projeto implementado na Quinta de São Francisco que tem vindo a promover dezenas de atividades lúdicas e pedagógicas.
A defesa das espécies florestais face a pragas e doenças, a regeneração após a ocorrência de incêndios e a valorizando de sobrantes da floresta são exemplos de temáticas que cruzam a investigação florestal no CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, que tem por primeiro objetivo promover o uso eficiente dos recursos ambientais terrestres e aquáticos, contribuindo para uma economia mais competitiva, resiliente e sustentável.