Testemunhos
Os produtos de madeira têm um efeito multiplicador do carbono que é retido nas florestas e, tal como as próprias florestas e quem as faz crescer, precisam de ser reconhecidos como parte das soluções de base natural para enfrentar as alterações climáticas. Quem o diz é Mark Wishnie, diretor de Sustentabilidade do BTG Pactual, Grupo de Investimentos que gere mais de 1,3 milhões de hectares de plantações florestais no continente americano.
Bioeconomia
Os subprodutos do sector florestal podem dar vida a novos materiais e produtos, numa lógica circular de reutilização que reduz o consumo de recursos primários. Além da biomassa residual da floresta, também os resíduos da indústria de base florestal e agroflorestal estão a encontrar novas formas de valorização. Conheça vários exemplos deste valor circular em Portugal.
Bioeconomia
Do preço da cortiça depende, em muito, a rentabilidade do montado de sobro e, por inerência, a capacidade financeira dos proprietários para assegurar a sua gestão sustentável. O preço, por sua vez, depende do calibre e qualidade da cortiça. Joana Amaral Paulo ajuda-nos a perceber os fatores que condicionam calibre e qualidade da cortiça.
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Frutos
A noz portuguesa tem despertado interesse crescente, com a área de cultura e a quantidade produzida a ampliar-se na última década. Apesar da expansão, as mais de 7,5 mil toneladas de noz colhidas em 2021 estão longe de responder à procura nacional, que também tem vindo a aumentar.
Silvicultura e Indústria
Apesar das florestas ocuparem mais de um terço do território português, há falta de madeira para dar resposta às necessidades das empresas que dela dependem como principal matéria-prima, o que implica compras anuais ao exterior. O aumento da produtividade florestal é parte da solução para colmatar esta carência.
Testemunhos
Erguem-se na paisagem de Torres Vedras duas serras irmãs, com histórias antigas de resistência e invasões, mas também com histórias recentes de conservação e valorização. A constituição da Paisagem Protegida Local das Serras do Socorro e Archeira (PPLSSA), que assinalou o seu 10.º aniversário em 2022, é delas testemunha.
Os dados preliminares sobre comércio internacional do sector florestal, publicados nas Contas Económicas da Silvicultura (INE, 2022), revelam um saldo recorde no valor da balança da floresta em 2021. O valor é superior a 2,7 mil milhões de euros, graças às exportações de produtos florestais transformados.
Bioeconomia
Descobriu-se recentemente que há mais de oito mil anos, em pleno período neolítico, partes das árvores eram usadas para criar tecidos entrançados. Hoje, a floresta volta a desempenhar um papel central na indústria têxtil, graças aos seus materiais de origem natural, renováveis e com menor impacte ambiental.
História
Não se sabe exatamente quando começaram a existir baldios, mas supõe-se que a origem destas terras comunitárias remonte a povos antigos, anteriores à constituição de Portugal. Pelo seu papel na subsistência das comunidades rurais, a sua importância ao longo da história é inquestionável.
Bioeconomia
As características da cortiça, aliadas à inovação num sector que se tem vindo a reinventar, levam a que esta matéria-prima esteja hoje presente em inúmeras soluções “made in Portugal”, para o consumidor final e para as indústrias. A investigação em aglomerados compósitos – nos quais este material da floresta é combinado com outros – continua a alargar o potencial de novas aplicações de cortiça.
Bioeconomia
Como matéria-prima, a madeira de eucalipto serve principalmente para produzir pasta de papel e papel. A estas aplicações já consolidadas, de que Portugal foi pioneiro, juntam-se hoje muitas outras, que vão da indústria alimentar aos bioplásticos e biocombustíveis. Conheça aqui algumas das inovações que mantêm Portugal na linha da frente dos biomateriais derivados do eucalipto.
Frutos
Integrada na alimentação humana desde tempos pré-históricos, a avelã continua a ser valorizada para consumo doméstico e para transformação industrial, em especial na chocolataria. Apesar do seu potencial ser reconhecido, a área dedicada a esta cultura, em Portugal, é muito limitada e a produção de avelã pouco significativa.