Montado
Além dos produtos mais conhecidos em áreas onde predomina o sobreiro e a azinheira – a cortiça e o porco de montanheira, alimentado a bolota – procuram-se outras formas de complementar a rentabilidade do montado e contribuir para a sua vitalidade, conciliando benefícios económicos e ecológicos.
Indicadores Económicos
O valor das exportações florestais aumentou, pelo segundo ano consecutivo em 2022, para 7,1 mil milhões de euros, contribuindo para um excedente da balança comercial de 3,3 mil milhões de euros. Estes são montantes recordes, que demonstram a importância do sector florestal no comércio internacional português.
Pasta e Papel
Em julho de 1953, a Companhia Portuguesa de Celulose, em Cacia, iniciava os ensaios de produção. Este foi o primeiro passo num caminho inovador que constituiu o ponto de viragem de um sector até então incipiente e que ajudou a estabelecer Portugal como uma referência internacional na indústria da pasta e papel.
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Indicadores Económicos
Com um volume de negócios próximo dos 10,7 mil milhões de euros na indústria de base florestal e de mais de mil milhões de euros nas empresas silvícolas em 2021, a economia da floresta tem um impacte muito significativo nas contas nacionais. De fora ficam valores não contabilizados e difíceis de mensurar, como o contributo para o turismo de natureza, a biodiversidade ou a produção de oxigénio, entre muitas outras atividades que contribuem para a economia da floresta.
Bioeconomia
Enquanto as refinarias transformam petróleo em combustíveis e químicos, as biorrefinarias usam biomassa como matéria-prima e podem dar origem a uma gama mais alargada de produtos de base biológica, onde se incluem, além de bioenergia, alimentos, rações, materiais e químicos essenciais a dezenas de sectores de atividade.
Bioeconomia
Componente base dos tecidos vegetais, a celulose é valorizada desde meados do século XIX. Hoje, os seus derivados são considerados um supermaterial que, além de biológico, amplamente disponível e renovável, tem características únicas para apoiar a inovação sustentável em dezenas de sectores.
Testemunhos
Os produtos de madeira têm um efeito multiplicador do carbono que é retido nas florestas e, tal como as próprias florestas e quem as faz crescer, precisam de ser reconhecidos como parte das soluções de base natural para enfrentar as alterações climáticas. Quem o diz é Mark Wishnie, diretor de Sustentabilidade do BTG Pactual, Grupo de Investimentos que gere mais de 1,3 milhões de hectares de plantações florestais no continente americano.
Bioeconomia
Os subprodutos do sector florestal podem dar vida a novos materiais e produtos, numa lógica circular de reutilização que reduz o consumo de recursos primários. Além da biomassa residual da floresta, também os resíduos da indústria de base florestal e agroflorestal estão a encontrar novas formas de valorização. Conheça vários exemplos deste valor circular em Portugal.
Bioeconomia
Do preço da cortiça depende, em muito, a rentabilidade do montado de sobro e, por inerência, a capacidade financeira dos proprietários para assegurar a sua gestão sustentável. O preço, por sua vez, depende do calibre e qualidade da cortiça. Joana Amaral Paulo ajuda-nos a perceber os fatores que condicionam calibre e qualidade da cortiça.
Frutos
A noz portuguesa tem despertado interesse crescente, com a área de cultura e a quantidade produzida a ampliar-se na última década. Apesar da expansão, as mais de 7,5 mil toneladas de noz colhidas em 2021 estão longe de responder à procura nacional, que também tem vindo a aumentar.
Silvicultura e Indústria
Apesar das florestas ocuparem mais de um terço do território português, há falta de madeira para dar resposta às necessidades das empresas que dela dependem como principal matéria-prima, o que implica compras anuais ao exterior. O aumento da produtividade florestal é parte da solução para colmatar esta carência.