Indicadores Económicos
Com um volume de negócios de 9 mil milhões de euros na indústria de base florestal e mais de 1,2 mil milhões de euros gerados pela produção silvícola em 2017, a economia da floresta tem um impacte muito significativo nas contas nacionais. De fora ficam valores não contabilizados e difíceis de mensurar – como o contributo para o turismo de natureza, a biodiversidade ou a produção de oxigénio, entre muitos outros.
Produtos Florestais não lenhosos
Além do valor socioeconómico associado e contributo para a dinamização das economias rurais, o mel – e a polinização que está na sua origem – desempenha um papel vital para a diversidade genética das plantas e para o equilíbrio ecológico.
Indicadores Económicos
A floresta europeia, juntamente com outras áreas arborizadas, estende-se por quase metade do território do “velho continente” e traz aos 27 países da União Europeia mais de 3,5 milhões de empregos e um valor anual superior a 164 mil milhões de euros (VAB 2018). Mas quais os países com mais floresta na Europa? Serão eles os que mais contribuem para o emprego e valor criado por este sector?
Testemunhos
Considerada o alimento dos homens invencíveis na Grécia antiga, a bolota foi perdendo o seu estatuto e hoje, para muitos, é apenas sinónimo de comida para porcos. Há, no entanto, quem tenha redescoberto o potencial desta dádiva da floresta autóctone. Na Herdade do Freixo do Meio, é a partir dela que se fazem enchidos, pão, biscoitos, paté, entre outras iguarias biológicas, partilhadas com dezenas de famílias, após um árduo trabalho de recuperação do agroecossistema medieval do montado.
Testemunhos
“Dizem que não é possível a floresta do Capuchinho Vermelho, mas é, está a nascer…” É assim que Amândio Pinto, Presidente da Assembleia de Compartes dos Baldios de Linhares, em Paredes de Coura, descreve a floresta que cresce em seu redor e que, como conta, será fonte de “frutos secos, madeiras nobres, frutos vermelhos, medronho e cogumelos, tudo no mesmo baldio”.
Energia
Em África, 90% da madeira retirada das florestas tem como destino a queima para energia. A nível global, a média é menor, mas mantém-se próxima dos 50%. Ao contrário do que se poderia supor, a maioria desta energia não é usada pela indústria, mas pelas famílias e comunidades. Da lenha depende a subsistência de milhões de pessoas. Em Portugal, cerca de 34% da biomassa é usada, maioritariamente pelas famílias, para aquecimento.
Produtos Florestais não lenhosos
Outrora essencial para a subsistência das famílias portuguesas nas regiões de montanha, a castanha viu a sua produção cair 64% em cerca de 60 anos. Entre os fatores responsáveis pelo declínio estão as pragas e doenças do castanheiro. Saiba como a ciência está a tentar ultrapassar este problema que condiciona o valor da castanha.
Produtos Florestais não lenhosos
Portugal já foi o segundo maior exportador mundial de resina, uma substância viscosa recolhida principalmente em pinheiro bravo e com variadas aplicações industriais. Depois de décadas de abandono, a extração deste produto da floresta voltou a crescer nesta década. Foi uma subida ligeira, que pode ser alterada com a atual crise económica global.