A floresta é fonte de diversas atividades, matérias-primas e serviços. Como resultado, o seu contributo para a economia portuguesa é indiscutível. Embora não existam estatísticas oficiais que tracem o retrato completo da economia da floresta em todas as suas componentes, sabemos que as indústrias de base florestal – madeira, cortiça, mobiliário, e pasta, cartão e papel – geraram, em 2019, um volume de negócios superior a 9,8 mil milhões de euros. No mesmo ano, o volume de negócios das empresas dedicadas à silvicultura e exploração florestal ultrapassou os 950 milhões de euros.
Estes números indicam que as indústrias de base florestal e silvicultura contribuíram, respetivamente, para cerca de 4,6% e 0,44% do Produto Interno Bruto nacional (PIB) na ótica da produção, em 2019, ou seja, do valor de todos os bens e serviços finais produzidos em Portugal nesse ano.
De notar que nos últimos anos, o volume de negócios do sector florestal tem contribuído com cerca de 10 mil milhões de euros, o que representa cerca 5% do PIB do país (na ótica da produção).