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Integrada na alimentação humana desde tempos pré-históricos, a avelã continua a ser valorizada para consumo doméstico e para transformação industrial, em especial na chocolataria. Apesar do seu potencial ser reconhecido, a área dedicada a esta cultura, em Portugal, é muito limitada e a produção de avelã pouco significativa.
Com um volume de negócios de 9,8 mil milhões de euros na indústria de base florestal e de mais de 952 milhões de euros nas empresas silvícolas em 2019, a economia da floresta tem um impacte muito significativo nas contas nacionais. De fora ficam valores não contabilizados e difíceis de mensurar, como o contributo para o turismo de natureza, a biodiversidade ou a produção de oxigénio, entre muitas outras atividades que contribuem para a economia da floresta.
Caminhar entre as árvores, descobrir recantos únicos, mergulhar em rios e cascatas, observar as aves, inspirar o ar refrescante da floresta ou acordar sob um teto de verde e céu… Qual o valor destas e de tantas outras atividades e experiências que nos proporciona o uso recreativo da floresta? Não é fácil determiná-lo, mas o valor estimado aponta para mais de 29 milhões de euros por ano em Portugal.
Um novo relatório, desenvolvido no âmbito do projeto europeu INCA, estimou em 234 mil milhões de euros o contributo que os serviços do ecossistema prestados pelas florestas e outras áreas florestadas, prados, charnecas e matos, áreas agrícolas, rios, pântanos e outros ecossistemas trazem à União Europeia.
A venda ao exterior de materiais e produtos de origem florestal recuou em 2020, a acusar os efeitos da pandemia, mas as importações registaram um movimento semelhante, mantendo a balança comercial do sector florestal em terreno positivo.