Testemunhos
Erguem-se na paisagem de Torres Vedras duas serras irmãs, com histórias antigas de resistência e invasões, mas também com histórias recentes de conservação e valorização. A constituição da Paisagem Protegida Local das Serras do Socorro e Archeira (PPLSSA), que assinalou o seu 10.º aniversário em 2022, é delas testemunha.
História
Não se sabe exatamente quando começaram a existir baldios, mas supõe-se que a origem destas terras comunitárias remonte a povos antigos, anteriores à constituição de Portugal. Pelo seu papel na subsistência das comunidades rurais, a sua importância ao longo da história é inquestionável.
Dinamização Rural
A gestão agrupada é um dos caminhos apontados para inverter os baixos índices de gestão florestal e os elevados níveis de abandono observados em zonas rurais, em particular nas zonas do país onde predomina a pequena propriedade. Conheça dois exemplos de agrupamentos que têm trabalhado para aumentar a resiliência e o valor da floresta, apoiando as respetivas comunidades.
Testemunhos
Originário do período romano e amplamente difundido durante a Idade Média, o cultivo da “vinha do enforcado” foi-se perdendo ao longo dos últimos anos, mas na recém-criada Paisagem Protegida Local do Sousa Superior este sistema agroflorestal ancestral de condução da vinha pode voltar a erguer-se num território empenhado em valorizar o seu capital natural e social.
Testemunhos
De propriedade abandonada a floresta diversa e mais resiliente ao fogo, a Quinta da Moenda, no concelho de Vila Nova de Poiares, resulta de um trabalho de mais de 20 anos de restauro ecológico, com forte aposta na regeneração natural. Um exemplo de boas práticas, aplicado numa propriedade da Liga para a Proteção da Natureza, a conhecer e replicar.
Testemunhos
Fundada em 1836, reinava Dª Maria II, a Companhia das Lezírias mantém-se hoje como a mais extensa e uma das mais antigas propriedades agroflorestais em atividade em Portugal. Para conhecer os principais desafios de preservar este património natural, social e económico com quase dois séculos de história, falámos com o seu Diretor Florestal e de Sustentabilidade, Rui Alves.
Áreas Protegidas
No Parque Natural de Montesinho, o projeto HabMonte está a melhorar áreas degradadas e a transformar a paisagem, aumentando também a resiliência a incêndios rurais. Mas não só: a partir da recuperação de lameiros e da gestão de áreas florestais, criam-se novas condições para o lobo-ibérico, mais valor para as populações e maior proteção da biodiversidade, entre outros contributos.
Testemunhos
Considerada o alimento dos homens invencíveis na Grécia antiga, a bolota foi perdendo o seu estatuto e hoje, para muitos, é apenas sinónimo de comida para porcos. Há, no entanto, quem tenha redescoberto o potencial desta dádiva da floresta autóctone. Na Herdade do Freixo do Meio, é a partir dela que se fazem enchidos, pão, biscoitos, paté, entre outras iguarias biológicas, partilhadas com dezenas de famílias, após um árduo trabalho de recuperação do agroecossistema medieval do montado.
Testemunhos
“Dizem que não é possível a floresta do Capuchinho Vermelho, mas é, está a nascer…” É assim que Amândio Pinto, Presidente da Assembleia de Compartes dos Baldios de Linhares, em Paredes de Coura, descreve a floresta que cresce em seu redor e que, como conta, será fonte de “frutos secos, madeiras nobres, frutos vermelhos, medronho e cogumelos, tudo no mesmo baldio”.
Energia
Em África, 90% da madeira retirada das florestas tem como destino a queima para energia. A nível global, a média é menor, mas mantém-se próxima dos 50%. Ao contrário do que se poderia supor, a maioria desta energia não é usada pela indústria, mas pelas famílias e comunidades. Da lenha depende a subsistência de milhões de pessoas. Em Portugal, cerca de 34% da biomassa é usada, maioritariamente pelas famílias, para aquecimento.
Testemunhos
De propriedade abandonada a floresta diversa e mais resiliente ao fogo, a Quinta da Moenda, no concelho de Vila Nova de Poiares, resulta de um trabalho de mais de 20 anos de restauro ecológico, com forte aposta na regeneração natural. Um exemplo de boas práticas, aplicado numa propriedade da Liga para a Proteção da Natureza, a conhecer e replicar.
Testemunhos
Fundada em 1836, reinava Dª Maria II, a Companhia das Lezírias mantém-se hoje como a mais extensa e uma das mais antigas propriedades agroflorestais em atividade em Portugal. Para conhecer os principais desafios de preservar este património natural, social e económico com quase dois séculos de história, falámos com o seu Diretor Florestal e de Sustentabilidade, Rui Alves.
Áreas Protegidas
No Parque Natural de Montesinho, o projeto HabMonte está a melhorar áreas degradadas e a transformar a paisagem, aumentando também a resiliência a incêndios rurais. Mas não só: a partir da recuperação de lameiros e da gestão de áreas florestais, criam-se novas condições para o lobo-ibérico, mais valor para as populações e maior proteção da biodiversidade, entre outros contributos.
Testemunhos
Considerada o alimento dos homens invencíveis na Grécia antiga, a bolota foi perdendo o seu estatuto e hoje, para muitos, é apenas sinónimo de comida para porcos. Há, no entanto, quem tenha redescoberto o potencial desta dádiva da floresta autóctone. Na Herdade do Freixo do Meio, é a partir dela que se fazem enchidos, pão, biscoitos, paté, entre outras iguarias biológicas, partilhadas com dezenas de famílias, após um árduo trabalho de recuperação do agroecossistema medieval do montado.
Testemunhos
“Dizem que não é possível a floresta do Capuchinho Vermelho, mas é, está a nascer…” É assim que Amândio Pinto, Presidente da Assembleia de Compartes dos Baldios de Linhares, em Paredes de Coura, descreve a floresta que cresce em seu redor e que, como conta, será fonte de “frutos secos, madeiras nobres, frutos vermelhos, medronho e cogumelos, tudo no mesmo baldio”.
Energia
Em África, 90% da madeira retirada das florestas tem como destino a queima para energia. A nível global, a média é menor, mas mantém-se próxima dos 50%. Ao contrário do que se poderia supor, a maioria desta energia não é usada pela indústria, mas pelas famílias e comunidades. Da lenha depende a subsistência de milhões de pessoas. Em Portugal, cerca de 34% da biomassa é usada, maioritariamente pelas famílias, para aquecimento.