Terminam a 1 de agosto de 2025 as candidaturas ao primeiro concurso do Programa Floresta Ativa, uma iniciativa prevista no novo Plano para a Floresta 2025-2050. O objetivo é apoiar intervenções que melhorem a gestão da floresta e reduzam o risco de incêndio em pequenas parcelas de Portugal continental.
A política de incêndios na União Europeia (EU) foca-se principalmente na supressão e nas respostas de emergências. Contudo, para dar resposta à nova de era de incêndios é necessário um quadro integrado e proativo para a gestão do risco ao nível da paisagem, que dê prioridade à prevenção, defende o relatório Changing Wildfires, publicado pelo EASAC – Conselho Consultivo de Ciências das Academias Europeias.
Têm sido desenvolvidas em Portugal várias plataformas florestais que apoiam o conhecimento, a gestão e a valorização do sector, em facetas distintas – dos dados estatísticos, às cotações dos produtos da floresta, passando pela contabilização do carbono florestal. Conheça cinco exemplos já a funcionar em 2025.
Inspirados por técnicas tradicionais bem conhecidas em Portugal, os terraços florestais permitem a plantação e gestão da floresta em terrenos com declives pronunciados, com benefícios na redução da erosão e no aumento da infiltração da água. Mas sempre que mobilizamos o solo, arriscamos perdas na sua composição, biodiversidade e funções. Encontrar o equilíbrio é a solução e a ciência deve apoiá-la.
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