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Há várias décadas que se reconhecem oito Quercus nativos na flora portuguesa, mas uma nova lista botânica, publicada internacionalmente, eleva para 11 as espécies de carvalhos portugueses, após um longo e complexo trabalho de investigação e revisão taxonómica liderado por Carlos Vila-Viçosa.
Criptoméria é o nome comum dado à Cryptomeria japonica. Símbolo da floresta nipónica, a árvore nacional do Japão foi introduzida no arquipélago dos Açores no século XIX e desempenha hoje um papel fundamental na economia açoriana. Fique a conhecer mais sobre esta espécie vinda de longe, que Raquel Gaspar ajudou a caracterizar.
Conhecer, selecionar e conjugar as características mais valorizadas das árvores é o que procura fazer o melhoramento genético florestal. O seu propósito é criar gerações de árvores mais bem-adaptadas e produtivas, o que ajuda, por exemplo, a dar resposta à procura crescente de matérias-primas de base florestal. Filipe Costa e Silva explica-nos alguns conceitos essenciais.
Conhecida como árvore-da-China, nogueira-do-Japão, árvore-avenca, árvore-de-quarenta-dinheiros, pé-de-pato ou apenas como ginkgo, esta é uma das espécies de árvores mais antigas do mundo. Considerada um “fóssil vivo”, já existia antes dos dinossauros e há exemplares japoneses que resistiram à bomba nuclear. Descubra este exemplo de resiliência, que se tornou um símbolo de paz e longevidade.
Reconhecida há muito pela madeira e pelas nozes, a nogueira é uma das árvores de fruto que se cultiva há mais tempo na Europa. O seu nome científico Juglans regia – que remete para Júpiter, o rei dos deuses na mitologia Romana – revela bem a importância que lhe é atribuída desde a antiguidade. Conheça mais sobre a espécie neste artigo em colaboração com Albino Bento e Maria Patrício.