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Desde o início do século XXI, a atribuição de valores económicos a serviços ambientais, como a purificação da água ou a saúde e fertilidade dos solos, tem-se tornado mais frequente através dos esquemas de Pagamento por Serviços de Ecossistema. Saiba o que tem sido feito nos diferentes países da Europa, neste artigo em colaboração com Mirda Sylvia.
As florestas removem dióxido de carbono da atmosfera, ajudando a mitigar os efeitos das alterações climáticas. Em Portugal, o seu contributo tem sido positivo, exceto em anos de grandes incêndios. Em 2021, o CO2 removido pela floresta portuguesa totalizou cerca de 4,8 megatoneladas (remoção bruta) de um total de 56,5 megatoneladas de emissões nacionais de gases com efeito de estufa.
Numa altura em que mais de metade da população mundial vive em cidades, o arvoredo urbano tem um contributo relevante para a sua resiliência e para a melhoria das condições de vida das suas populações. Fique a conhecer como calcular os benefícios ambientais das florestas urbanas – e o seu valor – a partir do trabalho do Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves (CEABN-InBIO), do Instituto Superior de Agronomia (ISA/ULisboa).
O ensino dos conhecimentos e técnicas florestais começou no século XVIII, mas muito mudou desde então. A silvicultura – ciência e engenharia florestal – tem hoje objetivos amplos e coloca, a quem segue esta área de estudo e trabalho, desafios e oportunidades que muitos desconhecem. Pedro Barcik ajuda a desvendá-los.
Ao contrário da maioria dos bens com origem nos espaços florestais, os serviços que são proporcionados por estes ecossistemas não são tradicionalmente transacionados, razão pela qual não lhes é atribuído um valor de mercado. Ultrapassar esta lacuna, estimando o valor económico total dos espaços florestais de Portugal foi o objetivo do ECOFOR.pt. Conheça mais sobre este projeto e sobre os seus resultados quanto a este valor.