Nos últimos anos, os incêndios traduziram-se em milhares de metros cúbicos de madeira perdida e na destruição de jovens e prometedores povoamentos florestais.
Se este problema tem várias causas, a principal é a estrutura da propriedade. Na verdade, a maioria dos proprietários florestais possuem áreas de pequena dimensão e muito divididas.
A esta estrutura de propriedade do tipo minifundiário, acresce o facto de a floresta ser vista como um “pé-de-meia” que permitirá se, entretanto, não arder, fazer face a despesas extraordinárias e não como uma atividade produtiva que pede investimentos e pode, se bem gerida, dar lucros substanciais e regulares.
Para tentar combater este panorama foram criadas as Associações de Produtores Florestais em Portugal que tiveram como principal objetivo a defesa e promoção dos interesses dos produtores e proprietários florestais e o desenvolvimento de ações de preservação e valorização das florestas, espaços naturais, da fauna e flora, bem como, de um modo geral, a valorização do património fundiário e cultural dos seus associados.