Utilização de biomassa de exóticas para a recuperação pós-fogo: Reutilização, Regeneração e Reflorestação
Os incêndios florestais destroem a vegetação e deixam o solo mais suscetível à erosão e ocupação por espécies invasoras. Os ecossistemas mediterrânicos têm evoluído para se adaptar aos fogos, mas as espécies invasoras (na maioria pirófitas), degradam a paisagem e diminuem a resiliência dos ecossistemas. As soluções avançadas para estes problemas têm sido amplamente discutidas a nível Europeu, mas a implementação de “Boas Práticas” é muitas vezes difícil de concretizar em gestão florestal de pequena escala.
– Implementar e avaliar soluções técnicas que diminuam o impacte da erosão do solo e das espécies invasoras após o fogo, melhorando a produção florestal e regeneração natural.
– demostrar a utilização da biomassa local proveniente do corte de espécies invasoras para produzir um composto de resíduos verdes (GWC) e da biomassa queimada para corte e destroçamento em estilha (WC);
– confirmar a utilização de sulcos ao longo das linhas de declive (que aumentam as taxas de infiltração de água e diminuem o escoamento) como medida de diminuição da erosão pós-fogo;
– medir os efeitos benéficos das técnicas anteriores no solo e nas plantas;
– analisar os efeitos nos esforços de reflorestação, assim como na regeneração natural e biodiversidade;
– disseminar o conhecimento obtido e envolver as partes interessadas através de workshops e demonstrações no campo.
FCiências.ID – Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências, RAIZ – Instituto de Investigação da Floresta e Papel, Silvapor – Agricultura e Silvicultura Lda, CE3C – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais | Universidade de Lisboa, CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar | Universidade de Aveiro, BioISI – Instituto de Biosistemas & Ciências Integrativas | Universidade de Lisboa