O programa Floresta Comum vai proceder à doação de plantas para projetos públicos e comunitários que se candidatem até final de setembro de 2021. Mais de 116 mil árvores e arbustos estão disponíveis.
Entidades públicas, incluindo autarquias, e órgãos gestores de baldios podem candidatar-se, até 30 de setembro, à doação de plantas disponíveis no âmbito do programa Floresta Comum, que apoia projetos florestais, de conservação da natureza e recuperação da biodiversidade, e ainda projetos educativos.
Os candidatos deverão ter os seus projetos autorizados ou validados no âmbito do RJAAR – Regime Jurídico para as Ações de Arborização e Rearborização e podem candidatar-se à doação de plantas para duas tipologias de projeto, que contam para o efeito com os respetivos formulários:
• Projetos florestais ou de conservação da natureza e recuperação da biodiversidade – formulário de candidatura.
• Projetos educativos, incluindo projetos de parques florestais urbanos, a promover por autarquias em parceria com a comunidade escolar – formulário de candidatura.
A doação de plantas abrange cerca de 40 espécies autóctones e não autóctones, incluindo árvores e arbustos adaptados a diferentes regiões do país, a exemplo do loureiro, sobreiro, azevinho, castanheiro, medronheiro, alfarrobeira, freixo, cipreste-do-buçaco e nogueira-preta. Os projetos que cumpram os requisitos irão receber as plantas disponíveis a tempo da próxima época de arborização, ou seja, entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022.
Para tornar possível a doação plantas, o programa Floresta Comum conta com a Bolsa Nacional de Espécies Florestais Autóctones, que disponibiliza sementes e plantas, produzidas nos viveiros do ICNF em Amarante, Malcata, Monte Gordo e Valverde, e dispõe ainda de uma Bolsa Privada, com plantas oriundas de Viveiros Associados.
Este programa, que incentiva à instalação de uma floresta biodiversa, é uma iniciativa que junta o ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, a ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses e a UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e tem por missão plantar florestas com benefícios para as atuais e as futuras gerações.
Recorde-se que o projeto Floresta Comum teve início na campanha de arborização 2011/12 com algumas iniciativas piloto. As candidaturas à doação de plantas começaram em 2012/13, quando foram distribuídas mais de 52 mil unidades. Na campanha seguinte este número elevou-se a perto de 93 mil e em 2014/15 a mais de 121 mil. Desde então os números têm ficado consecutivamente acima da centena de milhar.
Saiba mais sobre o Floresta Comum, leia os documentos de apoio e consulte o regulamento para a candidatura à doação de plantas para a campanha 2021/22.