Os sistemas agrícolas de monocultura são importantes para a economia nacional, mas têm diversos problemas. A utilização intensiva do solo causa compactação, erosão, perda de biodiversidade, entre outros. Além disso, existem problemas fitossanitários que obrigam à utilização de substâncias químicas para combater pragas, doenças e infestantes indesejadas.
A utilização de novas técnicas e produtos menos tóxicos permite o desenvolvimento de uma comunidade mais diversa de microrganismos do solo, que ajudam a proteger as plantas de ataques de agentes patogénicos e melhoram as características do solo.
– Melhorar a proteção das culturas e a eficiência do uso dos recursos na produção agrícola, contribuindo para manter a biodiversidade, conservar o solo e a água e promover a viabilidade económica das explorações;
– Desenvolver e aplicar tecnologias de controlo fitossanitário alternativas à luta química, como culturas de cobertura, biofumigação e luta biológica;
– Utilizar culturas de cobertura com misturas biodiversas de leguminosas e gramíneas, inoculadas com microrganismos benéficos que promovem a atividade microbiológica do solo.
Liderada pelo COTHN – Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional, conta com a participação do INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, Instituto Politécnico de Santarém e sociedades e organizações agrícolas.