Valorização dos recursos florestais e micológicos para otimização de revestimentos
Valorização de resíduos e subprodutos
O aumento do prazo de validade de consumo, a redução de conservantes e a procura crescente por alimentos saudáveis estão entre os principais desafios da indústria alimentar. A utilização de filmes e revestimentos comestíveis tem-se revelado promissora na ampliação dos prazos de consumo, garantindo a segurança e qualidade alimentar. Em paralelo, a procura de novos compostos abriu oportunidades para incorporar conservantes naturais derivados de plantas, animais, bactérias, algas e fungos, que atuam como agentes antioxidantes e antimicrobianos. Entre os fungos, os cogumelos são consumidos como alimentos e foi já demonstrado que possuem potencial para serem usados como fonte de agentes antimicrobianos e antioxidantes.
– Produzir cogumelos nativos em sistemas fechados, com recursos lenho celulósicos do interior centro e norte.
– Melhorar a gestão florestal dos recursos micológicos e lenho celulósicos.
– Otimizar os processos de obtenção de extratos/compostos com atividade antimicrobiana, antioxidante e enzimática a partir de macrofungos nativos e silvestres.
– Desenvolver conservantes naturais de origem micológica que possam utilizar-se para melhorar o desempenho de revestimentos e filmes comestíveis para fins alimentares.
BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação, Voz da Natureza, UCP – Universidade Católica Portuguesa, Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé CRL, Armando Ricardo Ribeiro Bernardo, AGRITÁBUA – Cooperativa Agrícola do Concelho de Tábua.