Estratégias e modelos de gestão florestal para a criação de áreas de regeneração natural de sobreiro e azinheira nos montados nacionais
A ausência de regeneração natural é a principal ameaça à sustentabilidade económica e ecológica dos montados de sobro (Quercus suber) e de azinho (Quercus rotundifolia) no sul de Portugal. Esta ameaça reflete-se no contexto da atual gestão dos montados que recorre, quase exclusivamente, à onerosa regeneração artificial (principalmente por plantação) e intensifica o uso do solo (especificamente pelo pastoreio intensivo com gado bovino) ou que recorre a uma extensificação com ausência de gestão florestal e falta de alternativas de uso do solo. São, pois, necessárias para os proprietários/gestores florestais novas práticas de gestão que ampliem com sucesso a área de ocorrência de regeneração natural de sobreiro e azinheira.
– Aproveitar e gerir as áreas de regeneração natural que ocorrem espontaneamente nos montados;
– Sistematizar as condições locais favoráveis ao aparecimento de áreas de regeneração natural e replicá-las.
Estes objetivos incluem ações de gestão do sob coberto (matos), de promoção da regeneração natural e de gestão do arvoredo.
Coordenado pelo INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P., tem como parceiros Associações de Produtores, Proprietários Florestais e Áreas piloto da Companhia Das Lezírias S.A. e de EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva S.A.