Plant Pest Prevention through technology-guided monitoring and site-specific control
O aumento previsto de pragas de plantas devido às mudanças climáticas e à intensificação dos sistemas de produção de alimentos dificulta a redução do uso de pesticidas, estabelecida na União Europeia em 50% – uma das metas ambiciosas da estratégia Farm2Fork. São necessárias novas ferramentas e métodos para prevenir a entrada de novas pragas na Europa e usar os pesticidas de forma mais eficiente nas pragas estabelecidas. É neste contexto que quer inovar o Projeto PurPest.
As pragas e as plantas atacadas libertam compostos orgânicos voláteis (em inglês, volatile organic compounds – VOC) que podem ser usados para identificar oportunamente as pragas-alvo. O desenvolvimento de sensores destes VOC permitiria diminuir o risco de novas invasões na Europa e a necessidade de medidas de controle, ajudando à triagem sistemática e confiável de material vegetal. A deteção das pragas no campo permitiria o controle específico no local, reduzindo ainda mais o uso de pesticidas. A utilização em viveiros iria prevenir a distribuição de material vegetal infestado desde os países exportadores para os importadores.
Objetivos:
O projeto PurPest quer apoiar o controlo das pragas de plantas durante a importação e fazer a sua gestão no campo, desenvolvendo um conceito único de deteção precoce e não invasiva:
. Definir os VOC gerais e específicos de pragas emitidos por pragas-alvo ou plantas infestadas;
. Desenvolver sensores de última geração para detetar os VOC;
. Testar, validar e demonstrar o sensor, tanto em condições de importação, como em campo;
. Identificar as condições que determinam o estabelecimento e disseminação de pragas;
. Maximizar a implementação e o impacte do PurPest.
Equipa
Coordenado pelo Norsk Institutt For Biookonomi (NIBIO, Noruega), conta com 18 instituições participantes, estando Portugal representado pelo INIAV – Instituto Nacional de investigação Agrária e Veterinária, a Universidade de Évora (Laboratório HERCULES), a DGAV – Direção-Geral de Alimentação e Veterinária e a Associação para Valorização da Floresta de Pinho – centro PINUS.