Tema
É cada vez mais frequente ouvirmos falar de espécies ameaçadas e que é necessário redobrar esforços para travar a perda de biodiversidade, mas quais são os critérios que determinam o estado de conservação das espécies e nos indicam quais são aquelas que enfrentam menor ou maior risco de extinção?
Os filósofos da Antiguidade foram dos primeiros a dedicar-se ao conhecimento das plantas. Muitos séculos depois, os taxonomistas assumiram o desafio e hoje o seu trabalho permite identificar, classificar e nomear os diferentes seres vivos, um conhecimento essencial para preservar a biodiversidade, porque só podemos proteger aquilo que conhecemos.
Deles depende a continuidade de grande parte das plantas – desde as pequenas flores campestres a muitas das árvores das nossas florestas. Falamos dos polinizadores, os responsáveis pela primeira etapa da reprodução sexual das plantas, essencial à manutenção da biodiversidade e à renovação dos ecossistemas.
Dezenas de lagoas e zonas alagadas pontuam a paisagem portuguesa. Várias fazem parte de Áreas Protegidas, Parques ou Reservas Naturais e, dado o seu valor ecológico, estão também classificadas como “Sítios Ramsar”. Descubra porque são importantes e contemple a beleza de três destes oásis repletos de vida: Lagoas de Bertiandos e de S. Pedro de Arcos, Pateira de Fermentelos e Paul do Boquilobo.
A diversidade genética de uma espécie resulta dos processos evolutivos que a influenciaram ao longo de milhares de anos, em diferentes locais e condições ambientais. Desta diversidade traçada pelo passado depende também a sua futura capacidade adaptativa. Conhecer a diversidade genética de uma população, que constitui a matéria-prima dos programas de melhoramento genético florestal, é uma tarefa complexa e demorada, que Carla Faria nos ajuda a compreender.
Para conhecer e admirar a beleza e variedade das plantas e árvores que existem pelo mundo não é preciso passaporte. Basta viajar por um dos jardins botânicos portugueses. Comece a descobri-los neste artigo e conheça a sua importância no conhecimento, catalogação e conservação da diversidade de espécies de flora – algumas delas raras.