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Os óleos essenciais são cada vez mais procurados para aplicação em aromaterapia, em produtos cosméticos, como ambientadores e até na haute cuisine. Mas o que é afinal um óleo essencial e o que o distingue de outros óleos vegetais e extratos de plantas? Ana Cristina Figueiredo ajuda-nos a conhecer o que caracteriza este recurso natural.
Enquanto as refinarias transformam petróleo em combustíveis e químicos, as biorrefinarias usam biomassa como matéria-prima e podem dar origem a uma gama mais alargada de produtos de base biológica, onde se incluem, além de bioenergia, alimentos, rações, materiais e químicos essenciais a dezenas de sectores de atividade.
Os subprodutos do sector florestal podem dar vida a novos materiais e produtos, numa lógica circular de reutilização que reduz o consumo de recursos primários. Além da biomassa residual da floresta, também os resíduos da indústria de base florestal e agroflorestal estão a encontrar novas formas de valorização. Conheça vários exemplos deste valor circular em Portugal.
A utilização de biomassa florestal residual para produção de energia é reconhecida como um recurso sustentável que apoia a transição energética e as metas climáticas, reduzindo o uso de combustíveis fósseis. Mas que quantidade está disponível em Portugal e quem a transforma em energia?
Os ecossistemas rurais são a principal fonte de biomassa usada na produção de energia renovável em Portugal. O aproveitamento da biomassa residual diminui a dependência nacional de combustíveis fósseis e, em simultâneo, pode incentivar a gestão das áreas florestais, reduzindo o risco de incêndio, mas há condições a respeitar para que o uso da biomassa para energia não ponha em risco outros benefícios da floresta.
Em África, 90% da madeira retirada das florestas tem como destino a queima para energia. A nível global, a média é menor, mas mantém-se próxima dos 50%. Ao contrário do que se poderia supor, a maioria desta energia não é usada pela indústria, mas pelas famílias e comunidades. Da lenha depende a subsistência de milhões de pessoas. Em Portugal, cerca de 34% da biomassa é usada, maioritariamente pelas famílias, para aquecimento.