Tema
Engenheiro agrónomo e silvicultor, investigador, estratega, técnico e divulgador, Joaquim Vieira Natividade deixou-nos contributos inéditos em várias áreas do saber. Animado de nobres ideais, trabalhou mais de 30 anos para modernizar a fruticultura e a subericultura, assim como para melhorar as condições de vida de quem a elas se dedicava.
A poucos quilómetros de Aveiro, há 14 hectares com uma diversidade botânica pouco comum. Falamos da Quinta de S. Francisco, onde convivem perto de 500 espécies de árvores, arbustos e pequenas plantas, que são habitat para muitos animais. Esta montra de biodiversidade contribui para fazer desta propriedade um espaço privilegiado para a educação ambiental e florestal.
Alvo de crescentes pressões, principalmente resultantes das atividades humanas, muitos sistemas ribeirinhos encontram-se degradados e a perder as suas funções naturais. Conheça como o restauro fluvial pode ajudar a reverter esta perda de valor ecológico dos nossos rios e ribeiras, assim como algumas das intervenções que têm sido feitas em Portugal.
É cada vez mais frequente ouvirmos falar de espécies ameaçadas e que é necessário redobrar esforços para travar a perda de biodiversidade, mas quais são os critérios que determinam o estado de conservação das espécies e nos indicam quais são aquelas que enfrentam menor ou maior risco de extinção?
Os filósofos da Antiguidade foram dos primeiros a dedicar-se ao conhecimento das plantas. Muitos séculos depois, os taxonomistas assumiram o desafio e hoje o seu trabalho permite identificar, classificar e nomear os diferentes seres vivos, um conhecimento essencial para preservar a biodiversidade, porque só podemos proteger aquilo que conhecemos.
Deles depende a continuidade de grande parte das plantas – desde as pequenas flores campestres a muitas das árvores das nossas florestas. Falamos dos polinizadores, os responsáveis pela primeira etapa da reprodução sexual das plantas, essencial à manutenção da biodiversidade e à renovação dos ecossistemas.