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O valor das exportações florestais aumentou, pelo segundo ano consecutivo em 2022, para 7,1 mil milhões de euros, contribuindo para um excedente da balança comercial de 3,3 mil milhões de euros. Estes são montantes recordes, que demonstram a importância do sector florestal no comércio internacional português.
Em julho de 1953, a Companhia Portuguesa de Celulose, em Cacia, iniciava os ensaios de produção. Este foi o primeiro passo num caminho inovador que constituiu o ponto de viragem de um sector até então incipiente e que ajudou a estabelecer Portugal como uma referência internacional na indústria da pasta e papel.
Albino de Carvalho dedicou a sua vida à ciência e tecnologia dos produtos florestais. Além de silvicultor, produziu conhecimento e inovação que apoiou diferentes atividades, com particular relevo para a fileira industrial da madeira. Conheça uma das personalidades marcantes do sector florestal no século XX, neste artigo escrito em colaboração com Amélia Palma.
Os produtos de madeira têm um efeito multiplicador do carbono que é retido nas florestas e, tal como as próprias florestas e quem as faz crescer, precisam de ser reconhecidos como parte das soluções de base natural para enfrentar as alterações climáticas. Quem o diz é Mark Wishnie, diretor de Sustentabilidade do BTG Pactual, Grupo de Investimentos que gere mais de 1,3 milhões de hectares de plantações florestais no continente americano.
Os dados preliminares sobre comércio internacional do sector florestal, publicados nas Contas Económicas da Silvicultura (INE, 2022), revelam um saldo recorde no valor da balança da floresta em 2021. O valor é superior a 2,7 mil milhões de euros, graças às exportações de produtos florestais transformados.