Estratégias integradas de luta contra pragas-chave em espécies de frutos secos
O castanheiro, a amendoeira e a nogueira têm, no seu conjunto, uma enorme importância económica, social, cultural e ambiental, constituindo-se como elementos caraterizadores da paisagem. Estas espécies estão sujeitas ao ataque de várias pragas-chave: bichado-da-castanha (Cydia splendana) e o gorgulho (Curculio elephas) no castanheiro; monosteira (Monosteira unicostata) e cabeça-de-prego (Capnodis tenebrionis) na amendoeira e o bichado (Cydia pomonella) na nogueira. Estas pragas causam enormes prejuízos na produção e na qualidade dos frutos e, consequentemente, quebras significativas de rendimento. Estes problemas estão a ser agravados no Minho e Douro, devido à presença da vespa-das-galhas–do-castanheiro (Dryocosmus kuriphilus). O inseto tem causado prejuízos elevados em diferentes países, com reduções de 50 a 80% da produção de castanha, o que põe em causa a sustentabilidade e rentabilidade do castanheiro.
– Prospeção da vespa-das-galhas nas regiões do Douro, Soutos da Lapa, Padrela e Terra Fria.
– Estudar a bioecologia das pragas-chave nas regiões de Terra Fria, Terra Quente, Padrela, Soutos da Lapa, Marvão e Douro.
– Desenvolver e/ou aperfeiçoar meios de luta biológica e luta biotécnica contra as pragas-chave.
– Transferir conhecimento e tecnologia através de ações de divulgação para grandes públicos, publicações técnicas; da participação em congressos nacionais e internacionais; da publicação de artigos de âmbito científico; e da elaboração de um Manual de Boas Práticas.
Liderada pelo CNCFS – Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos, conta com a participação de Universidades e Institutos, Associações, Cooperativas e várias empresas.