RIVEAL ---

Valores e serviços dos ecossistemas fluviais e das florestas ripárias em paisagens fluviais alteradas e futuros climáticos incertos

Rios, ecossistemas ribeirinhos e humanos competem por espaço, água e energia. As florestas ripárias ou ribeirinhas são fontes de bens e serviços para o bem-estar humano e da sociedade, designados por Serviços dos Ecossistemas (SE). Estes SE têm várias componentes: económicas, ecológicas e socioculturais, sendo a sua abordagem recente e dinâmica, com contributos de diferentes disciplinas. Os desafios ecológicos e socioeconómicos requerem aproximações espaciais quantitativas, com recurso a Sistemas de Informação Geográfica e a métricas georreferenciadas validadas por dados de campo, e centrados nas necessidades políticas e nas resoluções de problemas de âmbito local. As dimensões culturais são mais difíceis de avaliar e quantificar, por serem assumidamente intangíveis, sendo importantes os estudos de ciências sociais sobre a paisagem e sobre as percepções, atitudes e valores dos residentes.

 

Objetivos

– Mapear e quantificar serviços chave dos ecossistemas (SE) dos rios e florestas ripárias;
– Focar a análise em 3 SE: Serviços de Ecossistema Intermédios (integridade ecológica fluvial); Regulação e Manutenção (armazenamento e sequestro de carbono) e Serviços culturais (valores socioculturais diretos e indiretos);
– Prever o balanço de SE sob diversos cenários climáticos, de uso do solo e de gestão da água, nas paisagens fluviais portuguesas, particularmente nos casos de estudo no rio Alva (a jusante da Barragem de Fronhas) e no rio Lima (a jusante da Barragem de Touvedo).

 

Equipa

CEF – Centro de Estudos Florestais do ISA – Instituto Superior de Agronomia, ICS – Instituto de Ciências Sociais da UL – Universidade de Lisboa, MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente da UC – Universidade de Coimbra e UA – Universidade de Aveiro (Departamento de biologia).

 

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