Conservação e melhoramento dos recursos genéticos do pinheiro-bravo
A necessidade de concentrar esforços com vista à Conservação dos Recursos Genéticos Florestais na Europa foi reconhecida no final dos anos 80 do século passado, quando alguns países começaram a integrar estes aspetos nos seus planos nacionais de gestão florestal.
A instituição nacional responsável pelo estabelecimento e desenvolvimento de programas de melhoramento e de conservação genética para as espécies florestais é o INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária e o estabelecimento de estruturas físicas no país – ensaios genéticos, parques e pomares de clones – que constituem uma reserva importante em recursos genéticos para diferentes espécies florestais teve um contributo importante de vários financiamentos públicos a projetos de I&D.
Essas estruturas físicas compreendem dois tipos de populações: as populações específicas de conservação recursos genéticos florestais, resultantes de ações de melhoramento genético (conservação recursos genéticos ex-situ) e as populações de conservação genética in situ, que incluem povoamentos ou bosquetes autóctones ou indígenas.
Para promover a conservação e o melhoramento dos recursos genéticos florestais em Portugal, foi delineado pelo INIAV, em colaboração com o ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, um programa que determina as ações prioritárias a implementar para a gestão dos recursos genéticos das espécies florestais de forma a garantir a sua evolução.
– Manter ensaios genéticos, nomeadamente ensaios de proveniências, de descendências e um pomar clonal produtor de sementes de pinheiro-bravo;
– Estabelecer um ensaio clonal e um parque de clones;
– Manter e alimentar a base de metadados de campos experimentais existentes;
– Sistematizar a informação através de SIG – sistemas de informação geográfica;
– Transferir conhecimento sobre conservação e melhoramento genéticos através ações de sensibilização e da produção de conteúdos técnicos.
Coordenada pelo INIAV, conta com a participação do Centro PINUS – Associação para a Valorização da Floresta de Pinho, FCiências.ID – Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências, e ISA – Instituto Superior de Agronomia.
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