Explorar a biomassa de Acácias: Uma forma de reduzir o risco de incêndios.
As acácias estão entre as espécies invasoras mais difundidas na Europa. Em Portugal estima-se que florestas dominadas por estas espécies ocupem cerca de 18500 ha. Sendo espécies adaptadas ao fogo, são altamente competitivas e dominantes após cada incêndio. Sem utilização que valorize os resíduos desta biomassa, o seu combate acarreta apenas custos, levando ao abandono e consequentemente a uma expansão das acácias, aumentando o nível de combustível e a probabilidade de ocorrência e severidade dos incêndios florestais.
– Procurar alternativas viáveis de valorização dos resíduos provenientes da gestão de acaciais, tentando obter produtos de valor acrescentado e promovendo uma gestão mais eficiente por parte dos proprietários de terrenos invadidos, através do controlo dos custos associados. No âmbito da estratégia de bioeconomia, o uso de resíduos de Acácia pode ser incluído no “Conceito de Economia Verde”.
– Desenvolver novos produtos (painel de partículas, pellets e briquetes) visando reduzir as despesas dos proprietários florestais com o controlo das acácias. Irá fomentar também, através de parcelas demonstrativas, a interação entre a Investigação Científica e a Sociedade, convidando alunos de escolas locais a visitar as parcelas onde poderão aprender a distinguir as diferentes espécies de acácias e as várias técnicas de controlo.
ISA – Instituto Superior de Agronomia, Associação CBPBI – Centro De Biotecnologia De Plantas Da Beira Interior