O apoio à “Prevenção da floresta contra agentes abióticos” conta com um financiamento de 20 milhões de euros, 12 milhões dos quais destinados a candidaturas provenientes dos chamados territórios vulneráveis.
Estes apoios têm por objetivo aumentar a resiliência das áreas florestais contra os riscos que advêm do contexto ambiental. Neste caso pretende-se apoiar a criação e manutenção de mosaicos de gestão de combustíveis, reduzindo a carga combustível que alimenta o fogo.
Tal como no caso do financiamento para a florestação de terras não agrícolas, também aqui serão majorados os projetos que abranjam maioritariamente territórios de baixa densidade e alta perigosidade de incêndio e em que a intervenção esteja inserida em áreas classificadas como Rede Natura 2000 ou Rede Nacional de Áreas Protegidas.
Da mesma forma, serão privilegiadas candidaturas de entidades coletivas de gestão florestal, como as que gerem áreas integradas em ZIF – Zonas de Intervenção Florestal, as sujeitas a Regime Florestal ou os Baldios, embora possam candidatar-se proprietários florestais (públicos ou privados, singulares ou coletivos) de todo o território de Portugal Continental detentores de áreas onde não existam espécies de crescimento rápido.
Os projetos beneficiados por este financiamento têm de ser efetuados até final de 2024.
Saiba mais sobre o concurso para prevenção da floresta contra agentes abióticos, que tem candidaturas abertas até 4 de agosto de 2023.