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A poucos quilómetros de Aveiro, há 14 hectares com uma diversidade botânica pouco comum. Falamos da Quinta de S. Francisco, onde convivem perto de 500 espécies de árvores, arbustos e pequenas plantas, que são habitat para muitos animais. Esta montra de biodiversidade contribui para fazer desta propriedade um espaço privilegiado para a educação ambiental e florestal.
Eleita Árvore Portuguesa do Ano 2025, a Figueira dos Amores é uma das exóticas gigantes que se ergue no Jardim da Quinta das Lágrimas, em Coimbra. A sua história terá começado em meados do século XIX, a partir de uma semente vinda da Austrália, um dos países de onde a espécie Ficus macrophylla é nativa.
Tanto o seu nome comum, dragoeiro, como o seu nome científico, Dracaena draco, evocam seres fantásticos que persistem no imaginário desde as culturas clássicas. Descubra o mais emblemático dos seus exemplares, no Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, assim como lendas e histórias em torno desta espécie, em colaboração com Pedro Barcik.
Não impressionam pela altura ou amplitude das suas copas, nem sequer pela exuberância da floração. Foram as imperfeições dos seus troncos, esculpidos pela passagem do tempo, que elevaram as quatro oliveiras da Capela de Santo Amaro a árvores de Interesse Público
Mais de 500 árvores ou conjuntos de árvores estão classificados em Portugal pelo seu interesse público. Antiguidade, dimensões, beleza, exotismo ou simbolismo são exemplos do que distingue estes arvoredos e árvores notáveis. Descubra alguns numa viagem “guiada” por Rui Queirós, de norte a sul do país.
Portugal foi um dos primeiros países europeus a criar legislação específica para proteger as árvores monumentais. A primeira lei data de 1914. Conheça como evoluiu esta sensibilização e proteção, desde as primeiras “festas da árvore” até à sua classificação como património de “interesse público”, com o apoio de Rui Queirós.