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Com cerca de 40 mil hectares plantados e uma produção anual que rondou as 30 mil toneladas em 2019 e 2020, o amendoal reforçou-se e a amêndoa consolidou-se na fileira dos frutos de casca rija em Portugal. Apesar deste ressurgimento, 2019 terá sido o primeiro ano em que o valor das exportações de amêndoa compensou o das importações.
Introduzida em Portugal pelos Árabes, a amendoeira tornou-se parte da história portuguesa e da domesticação das espécies como uma das mais antigas árvores de fruto a ser plantada. Saiba como a crescente procura por amêndoa reforça hoje o interesse por esta cultura, num artigo que conta com o contributo dos especialistas Margarida Oliveira e Pedro M. Barros.
Considerada o alimento dos homens invencíveis na Grécia antiga, a bolota foi perdendo o seu estatuto e hoje, para muitos, é apenas sinónimo de comida para porcos. Há, no entanto, quem tenha redescoberto o potencial desta dádiva da floresta autóctone. Na Herdade do Freixo do Meio, é a partir dela que se fazem enchidos, pão, biscoitos, paté, entre outras iguarias biológicas, partilhadas com dezenas de famílias, após um árduo trabalho de recuperação do agroecossistema medieval do montado.
“Dizem que não é possível a floresta do Capuchinho Vermelho, mas é, está a nascer…” É assim que Amândio Pinto, Presidente da Assembleia de Compartes dos Baldios de Linhares, em Paredes de Coura, descreve a floresta que cresce em seu redor e que, como conta, será fonte de “frutos secos, madeiras nobres, frutos vermelhos, medronho e cogumelos, tudo no mesmo baldio”.