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Além dos produtos mais conhecidos em áreas onde predomina o sobreiro e a azinheira – a cortiça e o porco de montanheira, alimentado a bolota – procuram-se outras formas de complementar a rentabilidade do montado e contribuir para a sua vitalidade, conciliando benefícios económicos e ecológicos.
Criptoméria é o nome comum dado à Cryptomeria japonica. Símbolo da floresta nipónica, a árvore nacional do Japão foi introduzida no arquipélago dos Açores no século XIX e desempenha hoje um papel fundamental na economia açoriana. Fique a conhecer mais sobre esta espécie vinda de longe, que Raquel Gaspar ajudou a caracterizar.
Não se sabe exatamente quando começaram a existir baldios, mas supõe-se que a origem destas terras comunitárias remonte a povos antigos, anteriores à constituição de Portugal. Pelo seu papel na subsistência das comunidades rurais, a sua importância ao longo da história é inquestionável.
A gestão agrupada é um dos caminhos apontados para inverter os baixos índices de gestão florestal e os elevados níveis de abandono observados em zonas rurais, em particular nas zonas do país onde predomina a pequena propriedade. Conheça dois exemplos de agrupamentos que têm trabalhado para aumentar a resiliência e o valor da floresta, apoiando as respetivas comunidades.
Originário do período romano e amplamente difundido durante a Idade Média, o cultivo da “vinha do enforcado” foi-se perdendo ao longo dos últimos anos, mas na recém-criada Paisagem Protegida Local do Sousa Superior este sistema agroflorestal ancestral de condução da vinha pode voltar a erguer-se num território empenhado em valorizar o seu capital natural e social.