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Com recurso a inteligência artificial, robôs ou imagens por satélite, as soluções desenvolvidas por empresas tecnológicas e startups florestais em Portugal podem contribuir para melhorar a gestão florestal e dar uma resposta mais eficaz a desafios do sector, incluindo a prevenção de incêndios rurais. Conheça alguns projetos promissores e tendências do capital de risco que investe nesta área.
Manter um teor adequado de matéria orgânica no solo é um dos fatores essenciais para o seu equilíbrio e conservação, assim como para a manutenção da produtividade vegetal, tanto agrícola como florestal. Reforçar este teor onde ele escasseia é um dos objetivos do projeto URSA – um exemplo inspirador de criação de valor através de práticas circulares, para conhecer neste artigo em colaboração com David Catita.
Durante os últimos 30 anos, as florestas removeram cerca de um quarto das emissões anuais globais de dióxido de carbono, ajudando, assim, a mitigar os efeitos das alterações climáticas recentes. Em Portugal, os contributos da floresta têm sido positivos, exceto em anos de grandes incêndios: em 2019, cerca de 15% das emissões nacionais de Gases com Efeito de Estufa foram removidas pelas nossas florestas.
As florestas têm um papel importante no ciclo hidrológico e na proteção contra a erosão e a degradação do solo. No entanto, as perturbações derivadas das alterações climáticas estão a afetar a sua resiliência. O projeto europeu “LIFE Resilient Forests” tem como principal objetivo desenvolver uma ferramenta de apoio à gestão florestal integrada ao nível da bacia hidrográfica para promover ecossistemas e florestas mais resilientes. Conheça o caso de estudo nacional do projeto, neste artigo em colaboração com Maria Gonzalez e Miguel Almeida.
O solo é a camada superficial do nosso planeta. Apesar de desempenhar funções ambientais, sociais e económicas essenciais à vida na Terra, nem sempre lhe é reconhecido o devido valor. Conheça a grande diversidade de solos no planeta e o papel essencial que as florestas desempenham na conservação deste recurso finito e não renovável.
De propriedade abandonada a floresta diversa e mais resiliente ao fogo, a Quinta da Moenda, no concelho de Vila Nova de Poiares, resulta de um trabalho de mais de 20 anos de restauro ecológico, com forte aposta na regeneração natural. Um exemplo de boas práticas, aplicado numa propriedade da Liga para a Proteção da Natureza, a conhecer e replicar.