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Incêndios Rurais

Quando começaram os registos sistemáticos de áreas ardidas?

A recolha de dados estatísticos sobre fogos rurais com referenciação geográfica começou a ser feita de forma sistemática em 1980, como reportado em “Áreas Queimadas e Risco de Incêndio em Portugal” (2003). Nesta altura começou também a ser feita a cartografia detalhada dos perímetros das áreas queimadas, de forma esporádica.

No final dos anos 80, a então Direção-Geral das Florestas, organismo que esteve na base do que é atualmente o ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas), decidiu ser importante produzir essa cartografia de forma anual, de forma a manter uma periodicidade regular nos registos sistemáticos de áreas ardidas. Entre 1990 e 1992, a cartografia foi adquirida a uma empresa privada. Em 1993, começou a ser elaborada ao abrigo de um protocolo de colaboração (que durou até 2004) entre a Direção-Geral das Florestas e o Departamento de Engenharia Florestal do Instituto Superior de Agronomia.

Atualmente cabe à autoridade florestal, o ICNF, a manutenção do sistema de informação relativo a incêndios florestais (SGIF), de acordo com o n.º 5 do artigo 2º do Decreto-Lei n.º 124/2006, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 17/2009.

Os registos sistemáticos de áreas ardidas permitem analisar a evolução dos incêndios rurais em Portugal.

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