Há uma nova campanha do Programa Floresta Comum a decorrer, com oferta de árvores e arbustos para plantar em projetos de arborização e rearborização. As candidaturas estão abertas até dia 30 de setembro de 2025.
Carvalhos-negrais (Quercus pyrenaica), sobreiros (Quercus suber), azevinhos (Ilex aquifolium), pinheiros-bravos (Pinus pinaster), pinheiros-mansos (Pinus pinea) ou amieiros (Alnus glutinosa) são algumas das 33 espécies disponíveis para oferta ao abrigo do Programa Floresta Comum. Ao todo, a iniciativa tem cerca de 110 mil plantas para distribuir, sob candidatura.
Nem todos os projetos são, no entanto, elegíveis. As regras do Floresta Comum estipulam que apenas se poderão candidatar autarquias, outras entidades públicas ou órgãos gestores de baldios. Além disso, devem estar enquadrados numa destas tipologias:
- Projetos florestais ou de conservação da natureza / recuperação da biodiversidade.
- Projetos educativos, incluindo projetos de parques florestais urbanos.
As árvores e arbustos a oferecer integram a Bolsa de Árvores Autóctones, constituída sobretudo por espécimes dos Viveiros Florestais do Estado e provenientes exclusivamente de sementes portuguesas.
Como habitual nas campanhas do Programa Floresta Comum, as plantas são produzidas nos quatro viveiros do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ou viveiros associados): Amarante, Malcata, Valverde e Monte Gordo. A entrega dos espécimes aos projetos aprovados será feita nestes viveiros.
A campanha 2025-2026 vai permitir distribuir espécimes para a próxima época de (re)arborização, entre novembro de 2025 e fevereiro de 2026. Este é o período do ano com condições mais adequadas, em Portugal, para plantar árvores e arbustos.