Florestação de Terras Agrícolas com Mais Silvicultura, Inovação e Valor
Os povoamentos resultantes da Florestação de Terrenos Agrícolas (FTA) precisam de uma gestão que potencie o seu valor económico e a sua resiliência face a riscos externos, mas faltam meios técnicos e operacionais, dados e informações que apoiem os proprietários e produtores para que possam inverter o crescente do abandono das terras e o aumento dos matos e incultos, muito associados a incêndios e vulneráveis a agravamento pelas alterações climáticas. Refira-se que as terras agrícolas representam mais de 65% da área das propriedades e explorações agroflorestais. Apenas cerca de metade é florestada.
– Construir um Modelo Operacional de suporte à Gestão Florestal Ativa e sua monitorização, dirigido à optimização da gestão económica eficiente, da manutenção da biodiversidade e da conservação do solo e da água (Modelo FTA+spiv);
– Instalar um conjunto de parcelas-piloto que afinem e confirmem o modelo e seus indicadores, baseado nos dados económicos e de produção reais dos produtores;
– Criar e instalar uma Plataforma interativa própria, baseada nos meios dos parceiros;
– Criar meios de quantificação e valoração económica dos produtos e serviços do ecossistema gerados nos povoamentos FTA +spiv;
– Dar forma e valor comercial, dimensão organizada e meios de colocação no mercado aos produtos dos povoamentos FTA.
Liderada por AGRESTA – Associação de Agricultores do Minho, conta com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, ARBOREA – Associação Agro-Florestal e Ambiental da Terra Fria Transmontana, Associação dos Produtores Florestais do Nordeste Transmontano, Associação Florestal Vale Douro Norte, Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana, Centro de Gestão Agrícola Terra Viva, entre outras entidades.