Alterações Climáticas
A floresta retira dióxido de carbono (CO2) da atmosfera através da fotossíntese, uma realidade comum às várias plantas. Neste processo, o CO2 e a água são transformados em oxigénio, água e glicose através de energia solar. Durante o dia, quanto têm luz, as plantas absorvem CO2, guardando carbono (C) sob a forma de hidratos de carbono e devolvendo oxigénio (O2) à atmosfera.
Ao respirarem, as plantas consomem oxigénio e glicose e devolvem CO2 à atmosfera. Contudo, o balanço entre carbono fixado e perdido é positivo, pois parte é armazenado nas estruturas vegetais perenes: a biomassa aérea (troncos, ramos e folhas) e as raízes. É por isso que as florestas são consideradas “sumidouros de carbono”.
Lembre-se que o carbono é o principal elemento químico da madeira (com aproximadamente 50% de carbono). Uma fração importante deste carbono é armazenada na biomassa em decomposição à superfície do solo (cascas, folhas e ramos caídos), nas camadas orgânicas e nas frações minerais do solo.
Alterações Climáticas
Durante os últimos 25 anos, as florestas removeram cerca de um quarto das emissões anuais globais de dióxido de carbono, ajudando, assim, a mitigar os efeitos das alterações climáticas recentes. Em Portugal, o contributo das florestas como sumidouro de carbono tem vindo a diminuir nos últimos 10 anos.
Alterações Climáticas
Décadas de ensaios sugerem que o aumento previsto de dióxido de carbono para o final do século XXI vai promover a produtividade das plantas e a sua capacidade de sequestro de carbono. Caso as previsões se confirmem, quais os limites deste efeito, considerando os recursos naturais?
Alterações Climáticas
Aumentar a área florestal, promover a resiliência da floresta e utilizar mais produtos lenhosos que, depois de transformados, continuam a armazenar carbono, são três pontos centrais para fazer da floresta um sumidouro mais eficiente dos gases com efeito de estufa (GEE) em contexto de emergência climática.