Tema
2003, 2005 e 2017 foram os anos dos mais severos incêndios rurais e contribuíram para que a área ardida em Portugal fosse das maiores da Europa desde 2000. Para além de refletirem mudanças na utilização do espaço rural, estes registos estão diretamente relacionados com condições meteorológicas extremas.
Uma tese académica recente identificou várias estratégias que ajudam a promover o papel dos proprietários e das comunidades rurais na redução do risco de catástrofes naturais, apoiando-os a prestar um serviço que beneficia toda a sociedade. Para saber mais, falámos com a autora, Leonor Cesar das Neves.
As florestas removem dióxido de carbono da atmosfera, ajudando a mitigar os efeitos das alterações climáticas. Em Portugal, o seu contributo tem sido positivo, exceto em anos de grandes incêndios. Em 2021, o CO2 removido pela floresta portuguesa totalizou cerca de 4,8 megatoneladas (remoção bruta) de um total de 56,5 megatoneladas de emissões nacionais de gases com efeito de estufa.
Numa altura em que mais de metade da população mundial vive em cidades, o arvoredo urbano tem um contributo relevante para a sua resiliência e para a melhoria das condições de vida das suas populações. Fique a conhecer como calcular os benefícios ambientais das florestas urbanas – e o seu valor – a partir do trabalho do Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves (CEABN-InBIO), do Instituto Superior de Agronomia (ISA/ULisboa).
De entre os vários tipos de florestas no mundo, a floresta boreal é uma das mais vastas. Situada em torno do Oceano Ártico e do Polo Norte, podemos encontrá-la em países como Noruega, Finlândia, Suécia, Rússia, norte da China e do Japão, Canadá e em várias áreas no norte dos Estados Unidos, incluindo o Estado do Alasca.