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25 anos passados após os primeiros estudos fundamentais sobre Economia Ecológica, Robert Constanza e Pavan Sukhdev são dois dos nomes a reter quando falamos de valorização do capital natural e dos serviços do ecossistema. Conheça neste artigo, em colaboração com Diogo Alagador, como estes dois economistas contribuíram, ainda no século XX, para uma visão da natureza como um capital estrutural que precisa de ser contabilizado para ser preservado.
A seca é uma situação recorrente nas zonas mediterrânicas. Por isso, em vez de a encararmos como uma fatalidade, precisamos de soluções que permitam repor, tanto quanto possível, os níveis de águas subterrâneas que podem compensar os períodos de carência. Conheça mais sobre a recarga artificial de aquíferos e a forma como estas soluções podem ser implementadas, num artigo em colaboração com João Paulo Lobo Ferreira.
Há cada vez mais pessoas a viver nas cidades. Estas, por sua vez, estão mais quentes como resultado do efeito das “ilhas de calor urbanas”, que tem sido intensificado pelas alterações climáticas. As florestas urbanas são uma solução para contrariar os efeitos do aquecimento global, além de melhorarem a qualidade do ar e diminuírem a ansiedade climática.
As plantas e árvores geneticamente melhoradas para um determinado fim dão resposta à crescente procura por matérias-primas naturais, nomeadamente lenhosas – madeira e fibras –, mas há desafios do melhoramento genético a ter em conta para que os seus benefícios sejam relevantes e sustentáveis. Filipe Costa e Silva ajuda-nos a conhecer alguns.
Os produtos de madeira têm um efeito multiplicador do carbono que é retido nas florestas e, tal como as próprias florestas e quem as faz crescer, precisam de ser reconhecidos como parte das soluções de base natural para enfrentar as alterações climáticas. Quem o diz é Mark Wishnie, diretor de Sustentabilidade do BTG Pactual, Grupo de Investimentos que gere mais de 1,3 milhões de hectares de plantações florestais no continente americano.
Do preço da cortiça depende, em muito, a rentabilidade do montado de sobro e, por inerência, a capacidade financeira dos proprietários para assegurar a sua gestão sustentável. O preço, por sua vez, depende do calibre e qualidade da cortiça. Joana Amaral Paulo ajuda-nos a perceber os fatores que condicionam calibre e qualidade da cortiça.