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Tanto o seu nome comum, dragoeiro, como o seu nome científico, Dracaena draco, evocam seres fantásticos que persistem no imaginário desde as culturas clássicas. Descubra o mais emblemático dos seus exemplares, no Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, assim como lendas e histórias em torno desta espécie, em colaboração com Pedro Barcik.
Não impressionam pela altura ou amplitude das suas copas, nem sequer pela exuberância da floração. Foram as imperfeições dos seus troncos, esculpidos pela passagem do tempo, que elevaram as quatro oliveiras da Capela de Santo Amaro a árvores de Interesse Público
Mais de 500 árvores ou conjuntos de árvores estão classificados em Portugal pelo seu interesse público. Antiguidade, dimensões, beleza, exotismo ou simbolismo são exemplos do que distingue estes arvoredos e árvores notáveis. Descubra alguns numa viagem “guiada” por Rui Queirós, de norte a sul do país.
Portugal foi um dos primeiros países europeus a criar legislação específica para proteger as árvores monumentais. A primeira lei data de 1914. Conheça como evoluiu esta sensibilização e proteção, desde as primeiras “festas da árvore” até à sua classificação como património de “interesse público”, com o apoio de Rui Queirós.
O cedro-do-buçaco do Príncipe Real é a mais antiga árvore classificada na capital portuguesa pelo reconhecimento do seu interesse público. Os seus 150 anos de idade comprovam a resiliência desta árvore, admirada por lisboetas e turistas, mas que já foi objeto de atos de vandalismo e até de fogo posto.
Entre as árvores mais altas do mundo estão as sequoias e duas espécies de eucaliptos. O fascínio por estas gigantes da floresta poderia justificar-se pelo seu impressionante porte, mas além de colossais, estas “grandes e velhas” árvores têm vindo a revelar-se como importantes abrigos para muitos organismos vivos.