Tema
O cedro-do-buçaco do Príncipe Real é a mais antiga árvore classificada na capital portuguesa pelo reconhecimento do seu interesse público. Os seus 150 anos de idade comprovam a resiliência desta árvore, admirada por lisboetas e turistas, mas que já foi objeto de atos de vandalismo e até de fogo posto.
Entre as árvores mais altas do mundo estão as sequoias e duas espécies de eucaliptos. O fascínio por estas gigantes da floresta poderia justificar-se pelo seu impressionante porte, mas além de colossais, estas “grandes e velhas” árvores têm vindo a revelar-se como importantes abrigos para muitos organismos vivos.
Símbolo da castanha na região beirã, estima-se que o gigante Castanheiro de Guilhafonso conte mais de 500 anos de história. Resultado da junção de dois castanheiros, a árvore foi recuperada há cerca de seis anos, quando corria o risco de secar. Em 2020 foi proposta para o concurso Árvore do Ano 2021.
Chamam-lhe pinheiro marítimo, mas é na verdade um pinheiro-bravo (Pinus pinaster Aiton) igual a tantos outros. Por nascerem junto ao oceano, estes pinheiros foram “dobrados” pela teimosia dos ventos e sal marinhos, que os forçaram a crescer junto ao solo, em emaranhados ondulantes que lembram serpentes.
Ao longo de mais de 500 anos de história, o carvalho mais antigo da Península Ibérica não teve uma vida fácil. Ainda assim, o Carvalho de Calvos manteve o porte e a beleza. Hoje é valorizado como património único e deu até origem a um centro de educação ambiental.