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Com mais de 19,5 mil empresas e perto de 103 mil pessoas ao seu serviço (2022), o tecido empresarial ligado à floresta é um indicador da importância económica deste ecossistema. Em paralelo, o emprego florestal cria valor essencial para contrariar o despovoamento das áreas rurais.
Com um volume de negócios de cerca de 13,6 mil milhões de euros na indústria de base florestal e de mais de 1,1 mil milhões de euros nas empresas silvícolas em 2022, a economia da floresta tem um impacte muito significativo nas contas nacionais. De fora ficam valores não contabilizados e difíceis de mensurar, como o contributo para o turismo de natureza, a biodiversidade ou a produção de oxigénio, entre muitas outras atividades que contribuem para a economia da floresta.
O valor das exportações florestais aumentou, pelo segundo ano consecutivo em 2022, para 7,1 mil milhões de euros, contribuindo para um excedente da balança comercial de 3,3 mil milhões de euros. Estes são montantes recordes, que demonstram a importância do sector florestal no comércio internacional português.
Em julho de 1953, a Companhia Portuguesa de Celulose, em Cacia, iniciava os ensaios de produção. Este foi o primeiro passo num caminho inovador que constituiu o ponto de viragem de um sector até então incipiente e que ajudou a estabelecer Portugal como uma referência internacional na indústria da pasta e papel.
Desde as primeiras plantas transformadas em folhas rudimentares para a escrita até à eletrónica em papel decorreram mais de cinco milénios. Descubra a história do papel e o modo como os materiais naturais de que é feito continuam a trazer inovação, em áreas que vão da eletrónica à higiene e saúde.
A venda ao exterior de materiais e produtos de origem florestal recuou em 2020, a acusar os efeitos da pandemia, mas as importações registaram um movimento semelhante, mantendo a balança comercial do sector florestal em terreno positivo.