Biodiversidade
A Convenção Sobre a Diversidade Biológica é um tratado internacional que promove o desenvolvimento sustentável.
Assinada por 150 líderes na Conferência do Rio de Janeiro em 1992, esta Convenção – muitas vezes representada pela sigla CBD – tem como objetivos a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável dos seus componentes e a partilha justa e equitativa dos benefícios que advêm da utilização dos recursos genéticos (Artigo 1).
A Convenção Sobre a Diversidade Biológica vem reconhecer pela primeira vez, no direito internacional, que a conservação da diversidade biológica é uma preocupação comum da humanidade. Além disso, a CBD é juridicamente vinculante, sendo que os países que se juntam a ela – as Partes – são obrigados a aplicar as suas disposições.
A Conferência das Partes (COP) corresponde ao corpo diretivo composto por todos os governos e organizações que ratificaram o tratado (196 partes, tendo sido assinado por 168 nações). Esta autoridade analisa os progressos realizados no âmbito da Convenção Sobre a Diversidade Biológica, identifica novas prioridades e define planos de trabalho para os membros.
Em 2010 foi estabelecido neste âmbito o plano estratégico para a Biodiversidade 2011-2020, incluindo as metas de biodiversidade de Aichi. Na COP-15, agendada para a China em 2021, serão adoptadas medidas para a nova estratégia global de biodiversidade pós-2020, em consonância com a visão das Nações Unidas de “viver em harmonia com a natureza” até 2050.
Biodiversidade
A noção de que o número de espécies tem vindo a reduzir-se, de que há inúmeras em risco de extinção e de que é preciso salvaguardá-las fez da biodiversidade um conceito usado repetidamente. Esta palavra, que surgiu apenas em 1985, tem ganho relevância nos últimos tempos, mas será que sabemos o que significa e temos consciência da sua verdadeira importância?
Áreas Protegidas
No Parque Natural de Montesinho, o projeto HabMonte está a melhorar áreas degradadas e a transformar a paisagem, aumentando também a resiliência a incêndios rurais. Mas não só: a partir da recuperação de lameiros e da gestão de áreas florestais, criam-se novas condições para o lobo-ibérico, mais valor para as populações e maior proteção da biodiversidade, entre outros contributos.