Embora não seja expectável que as plantações florestais tenham o mesmo nível de diversidade de uma floresta natural ou nativa, já se comprovou que, também nelas, existem valores naturais que importa conhecer, preservar e, se possível, melhorar. E existem também boas práticas de silvicultura que ajudam a conciliar produção e conservação da biodiversidade, mantendo a saúde e o equilíbrio que os ecossistemas necessitam para continuarem a proporcionar os serviços do ecossistema de que todos dependemos.
O Engenheiro Silvicultor José Moreira da Silva (1923-2007) foi um dos grandes vultos florestais, “nascido” no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa. Quando se assinalam 102 anos sobre o seu nascimento, é lançado o livro de homenagem “José Moreira da Silva, um pioneiro da ação florestal”.
As florestas são apelidadas de pulmões de oxigénio do planeta e em cada zona do globo não faltam exemplos de diferentes formações florestais com uma biodiversidade incrível. São o ecossistema perfeito para a existência e a preservação da vida e muitas das espécies que nelas crescem abrigam um potencial terapêutico que pode melhorar a saúde e a vida de cada um de nós.
Quem mandou plantar o Pinhal de Leiria? As hipóteses avançadas diferem consoante os autores e indicam que poderá ter sido D. Sancho, D. Afonso III, D Dinis ou os Monges de Cister. E será que a espécie hoje dominante, o pinheiro-bravo, foi a inicialmente introduzida? Conheça a controvérsia em torno da origem e evolução da Mata Nacional de Leiria e qual a hipótese mais plausível.
E se, em vez de falarmos em educação ambiental, passássemos a falar de literacia de natureza? Imagine um mundo onde cada pessoa se torna um leitor da Terra, capaz de decifrar os segredos escondidos nas folhas, nas águas ou no solo. Nesta nova perspetiva, o conhecimento não é apenas transmitido, mas experimentado: é o sentir da vibração de um rio que conta histórias milenares, é ver em cada gota de água o reflexo de uma vida interligada, é “ler” a natureza, compreendendo os seus sinais, os seus ciclos e as suas dinâmicas. E reconhecer a nossa total interdependência do meio natural que nos rodeia.
A perda acelerada da biodiversidade ameaça não só espécies animais e vegetais, mas também a própria sobrevivência humana. Para enfrentar essa crise, projetos inovadores de créditos de biodiversidade ganham espaço, atribuindo valor económico à natureza e incentivando a conservação. Soluções com base no mercado são vistas como promissoras para inverter a crise da biodiversidade.