A queima de lenha, em lugar de carvão, não contribui para cumprir as metas do Acordo de Paris sobre as alterações climáticas, mas tão só para integrar as regras que contabilizam as emissões de gases com efeito de estufa.
Recentemente, por todo o mundo, mas especialmente na União Europeia, Estados Unidos e Japão, o carvão tem sido substituído por lenha, sob a forma de pellets, nas centrais térmicas de geração de energia elétrica. Contudo, por kWh de energia elétrica gerado, a queima de biomassa, sob a forma de resíduos florestais, lenha ou pellets, emite mais dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera do que a queima do carvão e, por maioria de razão, do que a combustão do fuelóleo e do gás natural. Por isso, não contribui para atingir a descarbonização prevista nas metas do Acordo de Paris, porque temos muito pouco tempo para as cumprir, ou seja, porque estamos numa situação de urgência. Então por que razão se preferem as pellets?