Os objetivos correntes do melhoramento genético florestal são melhorar a saúde, a resiliência e a produtividade das espécies de árvores, satisfazendo as necessidades crescentes da sociedade por bioprodutos e serviços ambientais com origem na floresta.
Sinteticamente, e de um ponto de vista prático, o melhoramento genético florestal consiste em identificar e quantificar características (fenótipos) que valorizamos em determinadas árvores, combinando-as de forma a obter árvores superiores, com diferentes características de valor.
Entre estes atributos valorizados podem estar, por exemplo, árvores mais direitas e altas se o propósito é a produção de madeira para mobiliário ou pasta para papel; a quantidade e qualidade de frutos silvestres se o objetivo é a valorização alimentar; ou a capacidade de resistir e sobreviver a pressões ambientais específicas, como as que se intensificam em resultado das alterações climáticas.
Trata-se de um desafio que implica tempo, recursos económicos e biológicos, trabalho em equipa e conhecimento multidisciplinar. Com estes recursos, os programas de melhoramento genético florestal avançados têm sido dirigidos às espécies florestais com maior procura, tipicamente de mais rápido crescimento, e adaptabilidade: as que têm maior aplicação industrial e outros tipos de valorização, como é o caso do castanheiro.