Espécies Invasoras
Quando são introduzidas num novo território, grande parte das espécies exóticas arbóreas permanece nesse local sem dar origem a populações capazes de se regenerar e multiplicar por si mesmas (plantas casuais). Outras conseguem integrar-se e multiplicar-se no seu novo habitat, mantendo-se em equilíbrio com espécies nativas durante diferentes períodos de tempo (plantas exóticas naturalizadas). Algumas, com elevado valor socioeconómico, são continuamente plantadas e geridas.
No nosso país, várias espécies exóticas integram a lista das espécies arbóreas que podem plantar-se em Portugal, definida legalmente e que reconhece o interesse para a arborização de, entre outras, pinheiros (Pinus spp.), eucaliptos (Eucalyptus spp.), nogueiras (Juglans spp.), casuarinas (Casuarina spp.), tílias (Tilia spp.) ou a criptoméria (Cryptomeria japonica).
Espécies Florestais
Originária do Japão e chegada ao Arquipélago dos Açores em meados do século XIX, a criptoméria (Cryptomeria japonica) é a segunda espécie mais representada na floresta do arquipélago e a primeira na Ilha de São Miguel. Não é por isso surpresa que a madeira de criptoméria traga à região autónoma um importante contributo socioeconómico. O seu valor pode ainda reforçar-se pela aposta na inovação.
Espécies Florestais
Eucalipto é o nome comum dado a muitas espécies dos géneros Eucalyptus, Corymbia e Angophora. A boa adaptação ao solo e clima nacional, a rapidez de crescimento e as propriedades da madeira contribuíram para que uma se destacasse em Portugal – o Eucalyptus globulus. Descubra mais sobre a espécie neste artigo em colaboração com o autor João Ezequiel*.
Espécies Florestais
Como as pessoas, muitas árvores e plantas viajaram de longe e fixaram-se em novos territórios. Ao longo de milénios, várias destas árvores e plantas exóticas chegaram a Portugal. Algumas naturalizaram-se e hoje consideramo-las nossas.