Alterações Climáticas
As alterações climáticas são fenómenos que ocorrem naturalmente desde a formação da Terra e que se caraterizam por variações entre “eras do gelo” e períodos quentes ou de aquecimento global. Nos últimos 1,2 milhões de anos, o clima variou em ciclos de glaciações e interglaciações de cerca de 100 mil anos devido a variações nas orbitas da Terra, os chamados Ciclos de Milankovitch.
Em finais do século XIX começou a ser equacionada a alteração do clima como consequência de emissões para a atmosfera de grandes quantidades de gases com efeito de estufa (GEE), por via do crescimento das atividades industriais e dos transportes. O físico inglês John Tyndall começou, em 1859, um conjunto de experiências que mostraram que as emissões de CO2 na atmosfera absorviam as radiações e o calor do sol, estabelecendo as bases experimentais para o efeito de estufa.
Alterações Climáticas
As florestas são os ecossistemas terrestres com maior capacidade de sequestro de carbono, retendo-o nos seus produtos, que podem substituir materiais e energia de origem fóssil. Plantar e cuidar da floresta são ações prementes para mitigar os impactes do aquecimento global decorrente das alterações climáticas.
Alterações Climáticas
Durante os últimos 25 anos, as florestas removeram cerca de um quarto das emissões anuais globais de dióxido de carbono, ajudando, assim, a mitigar os efeitos das alterações climáticas recentes. Em Portugal, o contributo das florestas como sumidouro de carbono tem vindo a diminuir nos últimos 10 anos.
Alterações Climáticas
Apesar do contributo da floresta como sumidouro de carbono ser positivo em muitos países, incluindo em Portugal (na maioria dos anos), o saldo entre gases com efeito de estufa emitidos e retidos está longe da neutralidade. Esta realidade tem acelerado as alterações climáticas em Portugal e no mundo, com impactes também para as florestas.