As garrafas de papel ainda não são uma alternativa às comuns garrafas de plástico, que constituem hoje uma das maiores fontes de resíduos e poluição, mas o futuro pode passar por aqui. Centenas de equipas de investigação continuam a trabalhar por todo o mundo em novas soluções de bioembalagens – embalagens com origem em matérias-primas renováveis, biodegradáveis e compostáveis.
Muitas soluções que chegam ao mercado permitem já reduzir a percentagem de plástico, um material derivado do petróleo. Algumas embalagens, que antes eram feitas na sua totalidade em plástico, podem ter hoje em dia níveis inferiores a 5% deste material na sua composição. Não é, por isso, inédito beber um sumo por uma palhinha de papel, tomar um café num copo maioritariamente produzido em cartão ou embalar um alimento fresco em película bioplástica.
Boa parte desta inovação baseia-se no potencial das fibras vegetais e florestais, nomeadamente dos amidos e da celulose, esta última usada há muito na produção de papéis e cartões comuns no nosso dia-a-dia, inclusive em sacos de papel ou embalagens de ovos.