Por cada incêndio que atinge o território, existem custos ambientais e económicos a ter em conta. Segundo o ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, o valor médio anual destas perdas rondou os 153 milhões de euros, no período entre 2006 e 2016.
Esta é uma estimativa baseada na matriz estruturante do valor das florestas da Estratégia Nacional para as Florestas, mas os valores podem ser ainda mais elevados em anos de extensas áreas ardidas. Esse foi o caso de 2003, em que arderam cerca de 440 mil hectares de florestas, matos e terras agrícolas, com perdas que ultrapassaram os 610 milhões de euros.
O ICNF ainda não divulgou estes valores para 2017 e 2018. Contudo, sabendo-se que, em 2017, o fogo consumiu cerca de meio milhão de hectares em Portugal (mais de 50% da área ardida nesse ano nos países do sul da Europa), os custos serão certamente ser superiores.