Importa, por isso, arregimentar quem vive de, para e nesta floresta (una, diversa e incapaz de reconhecer os limites administrativos ou ciclos eleitorais). Urge descodificar o “Legado Florestal” pretendido para que todos compreendam e contribuam para o desígnio proposto pela classe: maximizar os benefícios da floresta portuguesa, sob um delicado balanço Económico-Social-Ambiental.
Neste artigo desafiamos o leitor a reinterpretar a “Sustentabilidade” pelas vigas que travam os seus pilares num trinómio “Justo, Viável e Tolerável”, expondo a atual difamação das espécies rentáveis que, ainda assim, perpetuam alguma reflorestação a par de esforços reais de conservação em áreas sensíveis. E, em defesa da honestidade florestal e das espécies mais produtivas, distingamos as árvores per se dos gestores menos informados ou, porventura, até menos escrupulosos.