A ideia de traçar “corredores verdes” que ligam locais de interesse ou acompanham e permitem o acesso a rios, lagoas, florestas e parques naturais não é nova, e desde início do século XXI que Portugal tem vindo a apostar na diversificação e ampliação de vias pedonais e cicláveis, que conjugam muitas vezes objetivos turísticos e recreativos, culturais e patrimoniais, ambientais e educativos.
Desde então que termos como “ecopistas”, “ecovias” e “ciclovias” se tornaram comuns e estas estruturas têm-se multiplicado por todo o país, levando, em muitos casos, à descoberta de paisagens que eram menos acessíveis, como acontece com os traçados criados em antigas linhas de comboio ou apoiados por passadiços, cruzando rios, serpenteando no topo de escarpas ou acompanhando as margens de cursos de água.
Saiba o que diferencia os conceitos de ciclovia, ecovia e ecopista e descubra como muitos destes caminhos se cruzam entre si e com outras rotas pedestres, permitindo percorrer muitos quilómetros, a pé ou de bicicleta, à descoberta do património natural e ao encontro da riqueza histórico-cultural do território. Inspire-se com os exemplos e ponha-se a caminho!