Alterações Climáticas
A pegada de carbono é um indicador dos impactes no clima que resultam da produção de um produto e mede os gases com efeito de estufa (GEE) emitidos durante todo o seu ciclo de vida. Pode incluir apenas as emissões que resultam do processo de produção ou considerar também as matérias-primas, emissões resultantes do transporte, uso, reutilização, reciclagem e fim de vida do produto (gestão de resíduos).
De acordo com o estudo do centro técnico finlandês VTT “Carbon footprint and environmental impacts of print products from cradle to grave”, a pegada de um jornal, por exemplo, é equivalente às emissões de GEE de uma viagem de cerca de um quilómetro de carro, enquanto a pegada de um livro equivale a uma viagem de cerca de sete quilómetros.
Contudo, o carbono que permanece retido no livro reduz esta pegada em 5% após cinco anos e até 75% após 100 anos, tendo em conta o ciclo de vida total do produto. Assim, a reciclagem e o uso prolongado no tempo destes materiais ajudam a reduzir o seu impacte nas emissões.
Alterações Climáticas
Aumentar a área florestal, promover a resiliência da floresta e utilizar mais produtos lenhosos que, depois de transformados, continuam a armazenar carbono, são três pontos centrais para fazer da floresta um sumidouro mais eficiente dos gases com efeito de estufa (GEE) em contexto de emergência climática.
Serviços do Ecossistema
A floresta portuguesa removeu da atmosfera mais de 10,4 megatoneladas de gases com efeito de estufa em 2019, o último ano com registos oficiais. Contabilizado ao preço médio das licenças de carbono europeias em leilão no mesmo ano, este carbono removido pela floresta representou mais de 257 milhões de euros.